21 de ago. de 2010

Rima

  Acendeu um cigarro e , em apenas um gole tomou toda vodka naquele copo .

  Lembranças começaram a invadir sua mente: não esquecia , nem por um segundo se quer do gosto tentador daquela noite .

  E que noite ...

  O fervor do corpo emana pela cama a ponto de fazê-la molhada , mesmo sem se tocar .

  Os dedos , ao encostarem na pele , estremeceram ; fazia movimentos leves , como uma pena , tornando-a mais sensível possível ; a língua agora dançava ritmadamente sob os bicos dos seios mais fartos já vistos . Ela ofegava .

  Como não conseguia se controlar , a língua , juntamente com todo êxtase , escorregava fervorosamente . Mordia a barriga ; descia, fazendo contornos entre coxas e virilha ; ah , como ela tremia . Era rimada , sim!

  A movimentação perto , disse perto , do sexo não parava . Tortura gostosa . Para cima , depois para baixo ; outro lado .

  Era sexy o jeito de demonstrar prazer .

  Ao colocar a boca no sexo , sentiu todo líquido invadindo o próprio corpo : agora era ela também .

  Lambia , chupava e enfiava . Ela gemia , se contorcia , rebolava .

  Todos os verbos mais sacanas  conjugados em duas pessoas , mas refletidos em apenas uma . 

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