Duas estátuas . Duas almas . Mesmo estáticas , mexiam – se . Ah , como faziam . Porém , caminhavam opostamente , afim de encontrar uma igualdade .
Ao virar-se , poderia , não interessasse os segundos apenas , enxergar através daquele brilho intenso .
Era a cor mais bela que havia visto . Mas a mais bizarra : possuía todo emaranhado de sentimentos , era a teia sendo feita .
Desejava e como , poder quebrar , adentrando na confusão específica .
Apenas o imaginar lhe trazia ansiedade . Por quê?
Pensava em “passado” : conjugações “... e se ” e não o presente “... é agora” .
Por isso .
Vá em frente , não se abale com estátuas mecanizadas ; se abale em tornar-se uma .
Adentre no brilho mais profundo , independente de conseqüências . Esqueça , pelo menos uma vez , o certo .
Um comentário:
"Adentre no brilho mais profundo , independente de conseqüências . Esqueça , pelo menos uma vez , o certo."
Lindíssimo texto Mari, um dos mais bonitos, na minha opinião, e além disso várias interpretações!!!!
Umas das escritoras mais profundas!!!auhauhauha
Beijos
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