Despertou , atordoada . Olhou em volta . Não reconhecia . Estranhou . Pensamentos altos se seguiram : “Aonde estou?” . Sua voz aguda ecoou .
Sentiu um toque . Virou-se , imediatamente reconhecendo aquelas linhas . O belo . Sorriu . Os lábios se encostaram . Línguas roçando numa velocidade excitante , porém ao mesmo tempo indescritível .
O cheiro do sexo cobria as paredes geladas .
Seus dedos agora penetravam , severa e carinhosamente o sexo encharcado . Um . Dois .
As pernas tremiam . Sentiu a boca chupando , gemeu ; mais fundo ; suas mãos não paravam : ora segurava a cabeça ora o lençol .
A penetrou com a língua . O gosto tomou conta dos lábios de uma maneira tão , tão ... perversa . Mais , mais ...
Acendeu um cigarro .
Sem contato . O medo do envolvimento era maior do que seus próprios sentimentos para .
A neve ilustrava a cena principal do filme que nunca será contado .
Um comentário:
Nossa gente...
Sua forma de escrever está mudando hein...digo, a técnica.
Bem contado!!!
Beijos=***
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